
Amado por muitos entusiastas automotivos de todo o Brasil, o Chevrolet Opala marcou época e gerações.
Durante suas mais de duas décadas de fabricação, de 1968 a 1992, o Opala deixou sua história na indústria automotiva brasileira e até hoje é cobiçado por muitos. Quem tem um na garagem é um felizardo!
Conheça neste conteúdo 5 curiosidades sobre o maior Chevrolet Brasileiro!
1 – Origem europeia
O Chevrolet Opala é, na verdade, derivado de um veículo europeu, o Opel Rekord. A Opel é o braço direito da Chevrolet na Europa.
Por lá, o Opel Rekord obteve versões diferentes, mas a que mais se assemelhou ao Opala foi a versão C do Opel Rekord.

Seu desenho lembra bastante o Chevrolet Opala, inclusive por possuir linha de cintura conhecida como Garrafa de Coca-Cola.
O Rekord C possuía motores 1.5 de 70 cv, 1.7 de 75 cv e 1.9 com opção de carburação dupla que rendia 106 cv.
A geração C do Opel Rekord foi a mais vendida, possuindo mais 1,25 milhão de automóveis fabricados.
Outro modelo que lembra bastante o Chevrolet Opala é o Opel Commodore, possuindo até semelhança no nome (Commodore – Comodoro).
O Opel Commodore GS/E possuía injeção eletrônica e motor 2.5 que rendia 150 cv. Sua velocidade máxima era de 195 km/h.
Destacam-se o teto de vinil e emblema Commodores GS nas laterais.
2 – Chegada da linha SS
A famosa versão SS do Opala conseguia abrir um sorriso de lado a lado nos proprietários quando pisavam no acelerador.

Com motor de 4.1 litros e 6 cilindros em linha, a sua chegada no mercado logo atraiu fãs de esportividade e velocidade, e os primeiros Opalas SS eram ainda os de 4 portas.

Sem abrir mão do conforto, a linha SS chegou nos Opalas em junho de 1970, servindo como uma resposta a fatia de mercado dominada pelo Dodge Dart com motor V8 de 5.2 litros e pelo Ford LTD, também como motor V8 porém de 4.8 litros.
A sigla SS possuía presença nos carros esportivos da Chevrolet norte-americanos desde 1961, quanto ao seu significado, não sabemos ao certo, porém, em publicidades de época, a GM se referia a sigla SS como Super Star, traduzindo, Super Estrela.
3 – O motor é de um projeto antigo
Desde a época do lançamento do Chevrolet Opala, mais precisamente no 6° Salão do Automóvel em 23 de novembro de 1968, quando ainda era realizado no Pavilhão de Exposições do Ibirapuera, o motor 6 cilindros 3.8 litros do Opala já era um projeto considerado antigo.
Isso porque seu motor é derivado do motor Stovebolt Six, um projeto de 1969. O Stovebolt Six chegou a equipar caminhões da GM.

4 – Poderíamos ter um Opala Hatchback
A GM cogitou e até chegou a desenvolver um Opala Hatchback em 1981, o projeto previa a utilização do motor 4.1 litros do Chevrolet Opala.
O projeto, no entanto, não foi adiante, ao invés de um Opala hatchback, a GM lançou o Monza Hatchback em 1982.

5 – Último dia de fabricação do Opala
Há dois momentos marcantes para um automóvel, o primeiro é quando começa a ser fabricado, o segundo é quando sua produção é encerrada.
Com o Chevrolet Opala não foi diferente, no dia 16 de abril de 1992, uma quinta-feira, às 14 horas, saía o último Chevrolet Opala da linha de produção da fábrica da GM em São Caetano do Sul (SP), um Opala Diplomata SE Collectors na cor Azul Millos.

As últimas 100 unidades do Opala eram da linha Collectors. São carros raríssimos que possuem certificado de propriedade, chaves banhadas a ouro e vinha com uma fita VHS que contava a história do modelo.
E como a Carros e Memórias possui a finalidade de preservar as histórias dos automóveis, encontramos os vídeos da fita VHS e vamos deixar aqui embaixo para você assistir.
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